Reparem onde diz today's fortune...
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Sobre comentários
Heiii Pessoal!!
É bom ver que aos poucos o pessoal esta começando a usar o blog heim! Já estamos com um conteúdo bem interessante, cheio de novidades. Agora a única coisa que ta faltando mesmo é o pessoal começar a comentar né?!
Comentários é um dos aplicativos mais legais em um blog, pois permite que as outras pessoas dêem pitacos no que os outros escreveram. Pô, vamos começar a comentar!
Eu adicionei na barra lateral, ali na direita, um pequeno aplicativo que mostra ous últimos comentários. Sem desculpas para dizer que não viu que comentaram! :)
Na real era isso, abraço a todos!
É bom ver que aos poucos o pessoal esta começando a usar o blog heim! Já estamos com um conteúdo bem interessante, cheio de novidades. Agora a única coisa que ta faltando mesmo é o pessoal começar a comentar né?!
Comentários é um dos aplicativos mais legais em um blog, pois permite que as outras pessoas dêem pitacos no que os outros escreveram. Pô, vamos começar a comentar!
Eu adicionei na barra lateral, ali na direita, um pequeno aplicativo que mostra ous últimos comentários. Sem desculpas para dizer que não viu que comentaram! :)
Na real era isso, abraço a todos!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Mimesis ...ou o filme do Chicão
Nosso colega Francisco Antunes, o Chicão. Cineasta de clássicos como a triologia do Redondo. Lança seu primeiro curta em 35mm. Em uma premiére para a equipe e amigos.
A função é Sábado dia 21, às 14hs na Sala Paulo Amorim da Casa de Cultura Mário Quintana.
Aí ao lado está o cartaz feito pelo nosso ex-estagiário, ex-ator de comercial da Skol, ex-assistente da Nádia e ex-namorado da Fernandinha - Victor Grossmann (acho que é assim que se escreve - Esses nomes hebráicos são mesmo complicados).
Compareçam!
P.S.: Por alguma razão estranha o cartaz ta sendo publicado com essa cor estranha - Alguém queira fazer o favor de me explicar como é que eu faço pra arrumar isso.
Usando o som direto
Clipe que usa o som direto como mais um elemento da música.
Fionn Regan - Be Good or Be Gone
Fionn Regan - Be Good or Be Gone
Barulinho
(Bom pessoal. Pra quem nunca recebeu os meus emails - ou nem sequer sabe que eu curto escrever de vez em quando, aí vai um texto que eu fiz e que provavelmente ninguém ainda leu. Se quiserem mais eu posto. Bjs do Lima) Aí vai!
Barulinho
O sonho era tão absurdo que despertou Júlio. E em dez segundos ele não conseguia mais sequer lembrar do que se tratava e mesmo que tentasse não conseguiria mais voltar praquele outro mundo. Abriu os olhos e se concentrou na luz do sol que entrava pelas frestas da persiana desenhando no teto do quarto um tabuleiro de pequenos quadrinhos de sol.
Chamou a atenção de Júlio o silêncio daquela manhã. Nenhum carro passando, nem vento nas árvore, nem mesmo um maldito passarinho, nada. Como se tentasse esticar as orelhas pra fora da janela, Júlio fechou os olhos por dois, três segundos e só então captou um ruído. Uma batida, um ‘toc’, que obedecia um compasso rigoroso – toc, pausa, toc, pausa, toc, pausa, toc. E se percebia que não era de nenhuma ação violenta, de um trabalho braçal, como de um martelo ou qualquer coisa assim. Também não era nenhum tique nervoso de alguém que tomou muita cafeína e fica batendo pé debaixo da mesa. Esse era um ruído suave, calmo, como se houvesse uma sujeira num disco de vinil e toda vez que a agulha passa faz um ‘puk’, dá uma rotação inteira e depois ‘puk’ mais uma vez – só que aqui não tinha nenhum fundo musical.
Sentiu o ruído se aproximando devagar. Muito devagar. Cada vez mais próximo. Lembrou-se da lenda de um velha tortura que consistia em deixar uma torneira pingando a noite inteira na testa de um sujeito. E que diz-se que depois de horas os pingos provocam a dor agonizante de uma marreta. Ou algo assim. Mas não importa - isso é outra história. Toc, pausa, toc – o barulinho não ia embora nunca. Até que não agüentou mais e levantou da cama num pulo. Com um único e raivoso puxão na fita, levantou a persiana – VRRAM! E deixou a luz do sol o cegar por outros três segundos. Três segundos suficientes para perceber que as batidas haviam silenciado. E quando a imagem da rua finalmente tornou-se nítida, ele viu uma pequena senhora curvada, virando com dificuldade o pescoço enrugado para cima para finalmente encarar Júlio. Eles se olham por um, Mississipi, dois, Mississipi... E só então ela vira devagarinho pra frente batendo sua bengalinha no chão. Toc, pausa, toc, pausa, toc, pausa, toc... Júlio vê a velha caminhar mais uns cinco metros e depois fecha a persiana tentando deixar as mesmas frestas que produziam aquele ladrilho de luz no teto do quarto.
Durante um período que não soube determinar, o único ruído que ouviu foi o da fronha do travesseiro roçando no seu ouvido e quando percebeu, não conseguia mais ouvir o ‘toc’ da bengala da senhora curvada. Então, passou a escutar o distinto som de uma vassoura esfregando suas cerdas contra o pavimento. E depois disso não lembrou mais de nada. Caiu no sono e só acordou depois do meio-dia.
Barulinho
O sonho era tão absurdo que despertou Júlio. E em dez segundos ele não conseguia mais sequer lembrar do que se tratava e mesmo que tentasse não conseguiria mais voltar praquele outro mundo. Abriu os olhos e se concentrou na luz do sol que entrava pelas frestas da persiana desenhando no teto do quarto um tabuleiro de pequenos quadrinhos de sol.
Chamou a atenção de Júlio o silêncio daquela manhã. Nenhum carro passando, nem vento nas árvore, nem mesmo um maldito passarinho, nada. Como se tentasse esticar as orelhas pra fora da janela, Júlio fechou os olhos por dois, três segundos e só então captou um ruído. Uma batida, um ‘toc’, que obedecia um compasso rigoroso – toc, pausa, toc, pausa, toc, pausa, toc. E se percebia que não era de nenhuma ação violenta, de um trabalho braçal, como de um martelo ou qualquer coisa assim. Também não era nenhum tique nervoso de alguém que tomou muita cafeína e fica batendo pé debaixo da mesa. Esse era um ruído suave, calmo, como se houvesse uma sujeira num disco de vinil e toda vez que a agulha passa faz um ‘puk’, dá uma rotação inteira e depois ‘puk’ mais uma vez – só que aqui não tinha nenhum fundo musical.
Sentiu o ruído se aproximando devagar. Muito devagar. Cada vez mais próximo. Lembrou-se da lenda de um velha tortura que consistia em deixar uma torneira pingando a noite inteira na testa de um sujeito. E que diz-se que depois de horas os pingos provocam a dor agonizante de uma marreta. Ou algo assim. Mas não importa - isso é outra história. Toc, pausa, toc – o barulinho não ia embora nunca. Até que não agüentou mais e levantou da cama num pulo. Com um único e raivoso puxão na fita, levantou a persiana – VRRAM! E deixou a luz do sol o cegar por outros três segundos. Três segundos suficientes para perceber que as batidas haviam silenciado. E quando a imagem da rua finalmente tornou-se nítida, ele viu uma pequena senhora curvada, virando com dificuldade o pescoço enrugado para cima para finalmente encarar Júlio. Eles se olham por um, Mississipi, dois, Mississipi... E só então ela vira devagarinho pra frente batendo sua bengalinha no chão. Toc, pausa, toc, pausa, toc, pausa, toc... Júlio vê a velha caminhar mais uns cinco metros e depois fecha a persiana tentando deixar as mesmas frestas que produziam aquele ladrilho de luz no teto do quarto.
Durante um período que não soube determinar, o único ruído que ouviu foi o da fronha do travesseiro roçando no seu ouvido e quando percebeu, não conseguia mais ouvir o ‘toc’ da bengala da senhora curvada. Então, passou a escutar o distinto som de uma vassoura esfregando suas cerdas contra o pavimento. E depois disso não lembrou mais de nada. Caiu no sono e só acordou depois do meio-dia.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Reverse Graffiti
Há alguns meses atrás o artista Moose foi para São Francisco e fez sua arte acompanhado do documentarista e diretor Doug Pray (Scracth e Hype). O resultado foi chamado de Reverse Graffiti Project. Pena que é viral, se não seria O documentário.
Vale lembrar também do brasileiro Alexandre Orion, que faz isso pela arte :)
Vale lembrar também do brasileiro Alexandre Orion, que faz isso pela arte :)
terça-feira, 17 de junho de 2008
Skate na Zeppelin
Olá amigos!
Especialmente vocês aí em Sampa. Essa é nossa rampinha no terceiro andar aqui na Zeppelin em Porto Alegre. Woohoolll!!!
Aguardem novas aventuras!
Lima
O Lima teve uma idéia!
Oh, no! Saiam de baixo.
Na verdade a coisa é simples. Até já existe, inclusive. O que eu me proponho a fazer é uma versão portoalegrense do The Moth. Pra quem não sabe do que se trata eu explico: é um projeto de 'Storytelling' que tem lá nos esteites e de quebra tá na internet. Pra vocês que entendem um pouco de inglês, vale a pena entrar no site e ouvir as histórias que os caras contam no microfone - http://www.themoth.org/listen - hitórias pessoais, engraçadas, tristes, trágicas, enfim. A idéia é que cada um tem por volta de uns quinze minutos pra contar a sua.
Quando estive no aniversário do Arnoni no Cult há algum tempo atrás, aproveitei pra vender a idéia pros caras de lá. E eles curtiram. E agora esse é o meu projeto pra rolar ainda esse inverno. Os que tiverem interessados em participar de qualquer maneira me procurem. Vai ser massa.
Não esqueçam de dar uma olhada.
Beijos do Lima
Na verdade a coisa é simples. Até já existe, inclusive. O que eu me proponho a fazer é uma versão portoalegrense do The Moth. Pra quem não sabe do que se trata eu explico: é um projeto de 'Storytelling' que tem lá nos esteites e de quebra tá na internet. Pra vocês que entendem um pouco de inglês, vale a pena entrar no site e ouvir as histórias que os caras contam no microfone - http://www.themoth.org/listen - hitórias pessoais, engraçadas, tristes, trágicas, enfim. A idéia é que cada um tem por volta de uns quinze minutos pra contar a sua.
Quando estive no aniversário do Arnoni no Cult há algum tempo atrás, aproveitei pra vender a idéia pros caras de lá. E eles curtiram. E agora esse é o meu projeto pra rolar ainda esse inverno. Os que tiverem interessados em participar de qualquer maneira me procurem. Vai ser massa.
Não esqueçam de dar uma olhada.
Beijos do Lima
Assinar:
Comentários (Atom)
